Minha mente

A minha mente insana,
de tanto pensar, às vezes se cansa.
Doentia, como tem que ser,
ela não tem mais cura,
só deseja você.

A minha mente doentia,
me engana, me enfraquece,
mas nem nas piores horas
de ti ela se esquece.

A minha mente é tão confusa,
às vezes tão minha,
em outras tão sua.

Jardins

Aos prantos,
eu planto,
com os prantos,
eu rego.

Planto ilusões,
colho as desilusões.
Planto amores,
colho as dores.

Oh! meu pobre jardim,
por mais que eu o regue
com os sentimentos que há em mim,
você teima em não florir.

Cacos

E dos planos futuros
que foram sonhados juntos,
restaram apenas o pó
e talvez um pouco de nós.

Às lágrimas não reprimidas
teimam em denunciar a sua partida
e às vezes ao lembrar de nós,
elas escorrem tão sós.

Sobraram-me os cacos vermelhos,
pedaços de um coração,
que ainda bate a procura de uma paixão.

Quando II

Quando se lembrar de mim,
não fará mais planos futuros,
tampouco conseguirá seguir outros rumos.

Lembrar-te-ás dos velhos sentimentos,
dos antigos anseios,
de todos os medos.

Ah! E ao se lembrar de mim,
lembrar-te-ás dos bons tempos,

e com as recordações que lhe virão a mente,

sentirá saudades da gente.

Atroz

E na noite em que eu e você não somos um nós,
a minha mente se torna um lugar tão atroz.
Com seus habituais devaneios,
eu me perco nos meus velhos anseios.

Vício II

Na insônia da noite,

procuro o teu cio,

no encontro com o seu corpo,

eu perco o meu brio.

Em suas curvas,

todos os meus desejos,

em sua alma, 

todos os meus sentimentos.

Torna-te o meu vício,

necessito de ti cada vez mais.
Simplesmente me perco,

quando de ti me abstenho.

Nós no Nós

Ao desatinar os nós,
eu e você nos transformaremos em um só.
Nós nos entregaremos de corpo e alma,
regojizaremos em um mar de pura calma.

E quando um outro, amanhã, chegar
talvez eu e você não sejamos mais um nós,
mas nós nos lembraremos dos risos e choros,
e sorriremos como uns  tolos.

A espera

Nesse dia tão especial,
a cama continua vazia,
a espera de um amor,
que não seja só de fantasia.

E quando a noite cai,
você chega de mansinho e me faz companhia,
se deita ao meu lado sem qualquer pretensão,
aquece minha alma e meu coração.

Ao raiar o dia você se veste e vai embora,
leva contigo o meu sorriso de outrora.
Ansiosamente espero a noite chegar,
para novamente deitar contigo,
e redescobrir o que é amar.

Tempo VIII

Em um pequeno pedaço de papel,
juras de amor, palavras ao léu.
Promessas quebradas em algum momento,
tantas outras esquecidas com o passar do tempo.

Tinto V

Sacio em outro copo,
a sede que sinto do seu corpo.
Em outro cálice de tinto,
me entrego aos meus instintos.

Novamente nu sobre a cama,
um corpo a espera do par,
que enquanto impar,
anseia pelo doce sabor de amar.

Tinto

O tinto que corre em minhas veias,
irriga o que meu coração semeia.
O tinto que por minha boca entra,
atiça o que minha mente deseja.

O mesmo tinto que me faz delirar,
acelera o meu coração
e o desejo de te amar.

E nesse último gole de tinto,
eu me entrego a ti somente,
penetro o seu corpo nu,
satisfaço-me completamente.

Templo

Conforto minha alma na sua,

acalmo meus anseios em seus seios,

sacio os meus desejos em seus beijos.

Faço do teu corpo meu templo sagrado,

contemplo-o de tão perto com um certo privilégio,

afasto da minha mente todos os sacrilégios.

Profano meus instintos,

pelo bem do seu íntimo.

Mantenho-me sã, 

a espera do amanhã.

Inverno

No calor do momento,

nós nos entregamos aos nossos sentimentos.

Fazemos amor ardentemente,

como nos tempos de antigamente.

Na solidão do amor,

nós sofremos em silêncio.

Superamos tantas coisas,

encaramos nossos medos.

E no frio dessa noite,

nós nos abraçamos calorosamente,

fazemos juras eternas,

que só duram até a próxima primavera.

Das coisas

Das coisas que eu sabia,
eu só não sabia,
que amar sozinho,
era a minha sina.

Das coisas que me falaram,
só não me disseram,
que amar,
é muito mais confuso do que se pode imaginar.

Das coisas que me doutrinaram,
só não me ensinaram,
que no quesito do amor,
sofre menos quem não guarda rancor.

Sensações II

Suave como a noite,

tão quente quanto o sol,

assim o meu corpo fica,

quando você o acaricia.

Incandescente como a larva,

atormentado como um vulcão,

quando eu penso em você,

é assim que fica o meu coração.

Doce como brigadeiro,

tão gostoso quanto leite condensado,

assim é como eu descrevo,

aqueles momentos ao seu lado.

Essa noite

Memórias tão vivas,
que meu coração ainda sente.
Guardo-as no passado,
com as outras lembranças boas da gente.

Preparo o meu corpo,
libero a minha mente.
Essa noite me liberto,
vivo o presente.

Entorpeço

Entre dorsos e copos,
entorpeço o meu corpo
ensandeço a minha mente,
libero os meus sentimentos,
não me prendo ao que passado sente.

Tampouco

Em seus beijos e abraços,
entrego-me e me rendo.
Pelo seu amor e seus carinhos,
submeto-me e te surpreendo.

Pelo sim, pelo não,
já não mais tento compreender,
tampouco espero compreensão,
apenas ouço a voz do meu coração.

Exala

Na beleza da lua,
procuro o brilho do seu olhar,

nas curvas do seu corpo satisfaço a minha vontade de amar.

Por entre as suas coxas,
desfilam os meus desejos,

e em seu coração reside os meus medos.

O aroma do amor que de ti exala,
exalta o meu sentimento,
que por ti não mais se cala.

Em busca de ti II

Em busca de ti,
perdi minhas noites de sono,
os meus mais belos sonhos.

Em busca de ti,
não vi o tempo passar,
nem a dor se curar.

Em busca de ti,
ensandeci a minha mente,
não percebi o que meu coração sente.

Em busca de ti,
apenas meus dias eu passei,
nada de novo eu cultivei.

E quando eu finalmente a encontrei,
esqueci-me de toda dor,
curei-me desse mal do amor.

Menina Mulher

Menina mulher,

me acaricia como bem quer, 

me tem em suas mãos,

e aos seus pés.

Menina mulher,

me usa quando quer,

se veste e vai embora,

me deixa a chorar por outrora.

Menina mulher,

me tem a hora que quer,

me beija e me usa,

se faz de louca e me abusa.

Menina mulher,

consegue de mim o que quer,

me promete amor e carinho,

depois some me deixando mais sozinho.

Há muito tempo II

Abraçados como há muito tempo eu não fazia,

acariciei sua pele tão macia.

Enroscado em seus cabelos, 

senti o perfume da paixão,

que há muito tempo eu não sentia.

E em seus toques suaves,

aqueci minha alma que há muito tempo eu não aquecia.

Nos seus beijos saciei minha vontade, 

que há muito tempo me consumia.

E no fim da noite quase ao clarear o dia,

satisfiz em seu corpo os meus desejos,

como há muito tempo eu queria.

Doce Paixão

Doce, muito doce,

em algumas vezes amargo,

em outras vezes tão doce.

Assim é a paixão.

Às vezes doce como o mel,

e em tantas outras tem o gosto de fel.

Mas, hoje, não importa o sabor em questão,

nem as juras em vão,

o que importa é o que sente o coração.        

Lembro-me

Lembro-me de outrora todo dia,

Ao me deitar, deito em minha cama vazia,

E me recordo de um tempo perfeito,

De um tempo em que amá-la satisfazia o meu desejo.

Lembro-me de outros corpos,

abraços e beijos,

Mas não me recordo,

o por que de você não viver mais em meu peito.           

Lembro-me dos meus lábios em busca dos teus,

e os seus me dizendo : “ adeus”.

Lembro-me das suas curvas com muita clareza,

sinto saudades de ti, minha princesa.

Tempo III

O tempo insiste em passar,
a memória em enfraquecer,
o sentimento em ficar,
e você em desaparecer.

O tempo insiste em não curar,
o coração em sangrar,
o desejo em aumentar,
e a saudades em bater.

O tempo insiste em não parar,
eu em escrever,
você em não me amar,
e a palavra em chorar.

Não eu

As lágrimas que em seu rosto um dia eu plantei,

hoje as colho no meu. 

Aquelas lágrimas que um dia afogaram os seus sentimentos, 

hoje afogam os meus.

Os lábios que um dia me sorriram,

hoje beijam outros lábios que não os meus.

Os sorrisos que tanto me alegraram,

hoje alegram outro, que não eu.

Altar

Por lugares escuros caminhei,

passei por trevas e trevos, 

por ruas e becos,

mas ainda não a encontrei.

Em outros corpos,

o meu corpo eu profanei.

No meu  altar, 

outros corpos eu exaltei.

Em busca da minha paz,

eu procuro pelo seu gosto,

sacio a minha alma, 

quando encontro o seu corpo.

Calada da noite

Na calada da noite,

ouve-se o som do sentimento,

que não mais se cala,

ele grita aqui dentro do meu peito.

Palavras confusas,

gritadas ao léu, 

falam de ti,

meu pedaço de céu.

Palavras

Palavras soltas em um pedaço de papel,
falam sobre o amor,
de como é  doce seu sabor,
misturado com um pouco de fel.

Palavras assopradas ao vento,
descrevem o meu sentimento.
A saudades de quem ama,
perdem-se por entre as montanhas.

Palavras jogadas no rio,
afogam aquele sentimento tão senil.
As lágrimas que por entre seus seios escorrem,
são as lembranças de quando nosso amor era jovem.

Palavras, palavras e palavras,
por mais que elas possam negar.
Elas descrevem o que sobrou do amor,
e sobre a dor de não mais amar.

Mel

Entrego-me a ti,
mergulho em seu corpo,
me perco em suas curvas,
me satisfaço em seu dorso.

Procuro em seus beijos,
o meu pote de mel,
por alguns instantes,
eu sinto que estou no céu.

Por fim, quando em ti eu penetro,
satisfaço-me plenamente,
não me importo com o passado,
apenas vivo o presente.

Salvação

Há dias não me visita,
não me faz companhia,
tão pouco me alucina,
com suas doces carícias.

Os sentimentos ecoam no vazio,
aos poucos escorrem por entre o meu brio.
Em busca de salvação,
entrego a ti, o meu pobre coração.

Quando eu tiver partido

Quando eu tiver partido,
recordações lhe virão a mente.
Lágrimas escorrerão descontroladamente
ao se lembrar da gente.

Quando eu tiver partido,
as canções irão te emocionar.
Elas falarão do amor,
e sobre um tempo que não irá mais voltar.

Quando eu tiver partido,
simplesmente ido embora,
o seu corpo suplicará pelo meu,
chorará por outrora.

Quando eu tiver partido,
e não mais puder voltar,
a lua te lembrará dos meus beijos,
e o sol o meu jeito de te amar.

E agora, nesse exato momento em que parto,
deixo a ti os meus beijos, os meus desejos,
por mais que possa parecer insensato,
eu deixo a ti as lembranças boas que eu ainda guardo.

Monólogo.

Nos monólogos da vida,
converso comigo mesmo.
Com um monte de interjeições,
e sem dúbias interpretações.

Vislumbro um futuro,
diferente do passado.
Construo a felicidade,
com sólidos pedaços de verdades.

Esbaldo-me em luxurias,
me presenteio com sinceridades.
O meu presente,
é um auto-retrato da saudades.

Busco

Busco e não encontro,
por muitas vezes eu me perco
em seu corpo.

Exploro-a em busca do meu tesouro,
em suas cavidades,
encontro o meu ouro.

Em teu corpo satisfaço todo o meu prazer,
em sua alma, pura alma,
encontro toda a essência do meu ser.

É Quarta!

É quarta-feira de cinzas meu amor,

garrafas e corpos vazios,

espalhados ao longo da vida.

Só isso foi o que sobrou da folia.

É quarta-feira dos vadios,

dia de curar a ressaca, 

tratar as feridas recém abertas

e aguardar as próximas festas.

Alheios

Escrevo sobre tudo o que eu não mais sinto,

às vezes, eu imagino que poderia ser diferente.

Gostaria de conjugar o amor,

não no passado e sim no tempo presente.

Atualmente em outros abraços, o meu aconchego,
em outros sorrisos, o meu paraíso.
Em outras bocas, lábios que me seduzem,
em outros corpos, curvas que me satisfazem.

Mas o sentimento,
ah o sentimento!!! Sempre tão alheio,
se esconde por entre os travesseiros,
nessa noite em que satisfaço todos os meu desejos.

Carnaval

É carnaval, é carnaval,

peço licença a saudades, 

e desfilo a minha escola na avenida central.

Na comissão de frente, 

o abre-alas retrata o amor,

entre alegorias e adereços

desfilam o ciúmes, as mágoas e o rancor.

Na evolução dessa escola,

ao som do samba enredo,

quem dança é o amor.

Outro mestre-sala se apresenta com a minha porta bandeira.

Eu os observo de longe,

desfilarem pela ladeira.

Por último desfila a bateria,

anunciando em sua batucada

a tristeza da partida.

Acróstico II

Faz de conta de verdade
Entre tantas e outras histórias
Reescrevo com vitórias
Nossa nova realidade
Antes que eu me perca em seu olhar
Notifico o meu coração
Deixe o que passou para lá
Aproveite o agora para amar.

Amanhecerá em breve
Mesmo que não queiramos
O ontem jamais retornará
Resta para nós o hoje
Independente do que foi o passado
Merecemos, todos merecem, amar e ser amados

Trêmula

As palavras borradas no pedaço de papel,
são testemunhas desse sentimento tão cruel.
No canto em cima da  mesa,
apenas uma carta escrita com lágrimas vermelhas.
Não mais do que algumas linhas trêmulas,
se perguntando o porquê de eu não mais tê-la.

Dengo

Torno-me seu refém,
mesmo sem a ter,
você é o meu maior bem.

Lapido-a entre muitas,
a moldo do meu jeito,
transformando-a em meu dengo.

Nesse crime do amor,
não sou a vítima,
muito menos o infrator.

Despedida VIII

Observo-a pela janela,

vejo-a passar cada vez mais bela.

Algumas vezes acompanhada,

outras tantas vezes tão só.

Ás vezes acho que você me sorri,

me sorri de propósito, me provoca.

Quando eu sorrio de volta, 

tenho a impressão que você me ignora.

E quando você vai embora,

eu me despeço sem demora.

Sorrio e digo adeus,
com a mesma boca que ainda tem o gosto seu.

Sua Sina

O seu sorriso se esconderá atrás dos olhos marejados,
os longos beijos serão trocados por curtos abraços desesperados.
O que é hoje, amanhã será somente passado.

Não importa o quanto jovem seja o seu espírito
enquanto você não estiver comigo,
o seu desejo de ser amada não será suprido.

O tempo passa e só você não vê,
eu sou o melhor que você pode ter.
Todos percebem, menos você.

Moradia

Menina, por que maltratas esse coração?
Esqueceste que dentro dele tu fizeste moradia?
E já moraste nele com alegria.
Não me digas que aquelas juras foram em vão...

Ainda assim, eu te pergunto.
Se não mais queres morar nele,
por que ainda teima em ficar?
Por que não o desocupa para que outra pessoa o possa ocupar?

Mar Confuso

Em seus doces lábios,
eu alcanço o meu paraíso,
se não por um beijo,
que seja pelo seu belo sorriso.

Em suas suaves carícias,
eu viajo sem sair do lugar,
alcanço a lua,
mergulho em seu mar.

Em meus confusos sentimentos,
eu te acho e me perco.
Em uma dura realidade,
eu te perco e me acho.

Agora

Nas noites frias de verão,
a minha única companhia é a solidão.
A garrafa vazia jogada no chão,
é o remédio para o meu coração.

A música que no rádio toca,
aumenta a saudades de outrora.
Lágrimas que escorrem em frente ao espelho,
entregam a dor que carrego no peito.

Mas quando você vem,
tudo fica tão bem.
Me esqueço de quem já foi embora
e com você aproveito e vivo o agora.

Naquela mesa de bar

Sentado naquela mesa de bar,
fiquei a noite inteira a observar.
Percebi o quanto pode se entregar com um olhar,
mais do que isso, percebi o quanto ainda pode se desejar.

Sentado naquela mesa de bar,
tudo mudou, os meus conceitos,
os meus preconceitos,
os meus desejos.

Nos dias...

Nos dias bons eu penso em você,

nos dias ruins eu tento te esquecer.

Nos dias ensolarados eu desejo o mar,

nos dias nublados eu sinto falta do teu corpo para amar. 

Nos dias fáceis nada além de ti eu desejo,

nos dias difíceis eu imploro por qualquer beijo.

Nos dias claros nada parece ser obscuro,

nos dias escuros tudo passa a ser confuso.

Nos dias de hoje eu choro por querer somente a ti,

nos dias de ontem eu sorria simplesmente por você estar ali.

Recordações V

A carta que eu escrevi,
contém todos os meus sonhos,
os sonhos que eu não contei a ti.

A música que no rádio agora toca,
conta toda uma história,
história que já não é mais a nossa.

O quadro sobre a cama,
retrata o lugar de férias,
do casal que não mais se ama.


E o beijo que hoje já não é mais dado,
são doces recordações,
recordações de um tempo passado.

Antes

O meu coração, hoje, chora,
por você que foi embora
antes mesmo de chegar.

Os meus olhos em prantos,
despedem-se da sua companhia,
mesmo sem você ter sido minha.

Os meus lábios tremem em vão,
desejando os seus,
mesmo os seus me dizendo não.

Meu vício

Me prende como ninguém,
me fascina até quando me desdém
Me seduz e me fascina,
com esse seu charme de menina.

Em seu doce encanto,
eu faço o meu mais belo plano.
Planejo uma vida feliz,
mesmo eu sendo um jovem aprendiz.

E na hora que de ti eu me despeço
o seu beijo eu não mais peço.
Suplico por seu único sorriso,
esse sim é meu maior vício.

Prece

Calo os meus sentimentos
para que eles não sejam em vão.
Não importa por onde caminhes,
estará sempre em minha oração.
Por mais que eu digo não,
não consigo a tirar do meu coração.
E como se suplicasse em uma última prece,
eu suplico a Deus que te de sempre proteção.

Partida

O meu coração bate em triste agonia,
anunciando a sua despedida.
Despeço-me sem nenhuma alegria,
como se não houvesse um amanhã.

A sua boca hoje tão longe da minha,
aumenta a saudades da sua companhia.
Os seus olhos me dizem adeus,
eles partem levando os sonhos meus.

Naquela Cama

Naquela cama se amavam sempre,
faziam amor como adolescentes,
juravam amor sem fim...

Naquela cama faziam confidências,
trocavam caricias,
e hoje não se falam mais...

Naquela cama dormiam abraçados,
faziam muitos planos,
se agarravam como se não houvesse um amanhã.

Naquela cama, hoje tão vazia,
o meu coração bate sem alegria,
com as recordações do amor que eu jurei um dia.

Ah se eu soubesse naquela noite
que doeria tanto, por tão tanto tempo assim,
eu jamais permitiria que você partisse
levando o nosso amor ao fim...

Moça Bonita

Moça bonita das pernas de fora,
quando a vejo o meu sentimento aflora.
Moça bonita do cabelo perfumado,
quando a cheiro fico extasiado.
Moça bonita do beijo adocicado,
quando a beijo fico apaixonado.
Moça bonita do olhar encantador,
quando a olho eu vejo o amor.

Tem dias

Tem dias que é sempre assim,

 o coração bate e tenta ser feliz.

Tem dias que nada mais importa,

apenas espero que você entre por aquela porta.

Tem dias que é mais do que excitação, 

é um calor que vem do coração.

Tem dias que apenas escrevo,

tento demonstrar o quanto a desejo.

Tem dias que faço o que não acho certo,

mas não tenho culpa se é contigo que eu flerto.

Tem dias que de muito pouco preciso,

apenas olhar em seu rosto e ver o seu sorriso.

Tem dias que nada mais eu exijo,

simplesmente relaxo, regozijo.

Tem dias que deitado ao seu lado nada mais espero,

apenas aprecio o seu corpo, vejo o quanto ainda é belo.

Tem dias que quero te aquecer, 

mas em outros desejo te esquecer.

Tem dias que quero te tocar,

sentir toda a sua maciez, te fazer delirar.

Tem dias que em seu ouvido eu quero sussurrar, 

dizer coisas bonitas, te fazer sonhar.

Tem dias, muitos dias, que eu quero lhe falar,

te dizer o que eu sinto, te fazer me amar.