domingo, 18 de dezembro de 2011

Fotografia

Revendo as fotos me lembro de um tempo bom,
Um tempo em que nós nos amávamos,
Sem se importar em qual tom.


domingo, 11 de dezembro de 2011

A mesma pessoa

Pensamentos constantes,
Na  mesma pessoa
que de mim se mantém  distante.

Sentimento permanente,
Na mesma pessoa
que se mantém em minha mente.

Saudade intermitente,
Da mesma pessoa
que habita o meu inconsciente.

domingo, 27 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

No momento

No momento em que seus olhos não encontraram mais os dela,
a vida para ele deixou de ser bela.
No momento em que a sua voz ele não mais ouvia,
o seu desespero rapidamente crescia.
No momento em  que se despediram com um aceno de mão,
ele sabia que era o fim da união.
No momento em que não se falaram mais,
ele percebeu que amá-la ja era tarde demais.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Desejo XVIII

No calor dos seus seios
quero me aquecer,
esquecer os meus anseios

E com o toque da sua mão
quero delirar,
tirar os pés do chão.

Na maciez dos seus lábios
quero sentir o gosto,
o gosto do meu desejo.

Encontro no seu olhar,
a paz que eu preciso
e o desejo de amar...

domingo, 6 de novembro de 2011

Vício

Não resisto me entrego a você.
Justo eu que um dia jurei te esquecer.
Tu que és meu maior vicio,
Eu sou outro sem ti,
Mas quando a ti tenho
Sou diferente, sou dono do engenho,
Contigo sou só sorrisos,
Mas depois que tu vai,
As lágrimas caem.
Resta-me apenas a tristeza
Desejo-te em cima da mesa,
Garçom traga logo a minha cerveja.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Fotografia...



Espero pelo momento perfeito
Idealizo na minha mente,
Vejo-a bem aqui na minha frente.

Tento de primeira, e não acerto
Na segunda eu passo perto,
Na terceira dá certo.

Numa foto o tanto quanto intrigante.
Veja só o contraste que interessante,
Mistura o agora e o antes.

Como és bela ao entardecer,
No ângulo perfeito,
Fotografo-a, guardo-a junto ao meu peito.

domingo, 30 de outubro de 2011

Pretérito

O coração que a ti deseja
hoje lacrimeja em dor.
Os olhos que somente a ti enxergavam,
hoje não mais enxergam o amor.

O corpo que um dia me pertenceu,
hoje é outra pessoa  que o chama de meu.
E o coração no qual eu almejo,
para esse eu não minto, sinto o desejo.

Mãos que um dia me acariciaram,
que me tocavam com amor,
Hoje apenas acenam,
despedindo-se do sonhador.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Com os pensamentos...

Com os pensamentos em sua pessoa.
deito-me com insônia,
Com os pensamentos avoados,
vejo-me, ainda, ao seu lado.
Com os pensamentos absurdos,
sinto-me confuso...

Com os pensamentos abstratos,
sinto falta dos atos.
Com os pensamentos infames,
Espero, ainda, que me chame...

Com os pensamentos impuros,
tranco-me entre os (meus) muros.
Com os pensamentos constantes,
desejo ser seu, único, amante.

Com os pensamentos incertos,
não distingo mais o que é certo.
Com os pensamentos em ti,
sinto saudades do que eu, ainda, não vivi....

domingo, 16 de outubro de 2011

Sinto saudades

Sinto saudades,
dos beijos e afagos
dos carinhos delicados.

Sinto saudades,
do perfume do seu cabelo
de percorrer com o meu corpo
o seu corpo inteiro.

Sinto saudades,
das conversas  amenas
das  brincadeiras ingênuas.

Sinto saudades,
dos nossos sentimentos,
de quando eles eram puros e verdadeiros.

Sinto saudades,
de algo que partiu,
e que de dentro de mim nunca saiu.

Sinto saudades,
de um tempo bom ao seu lado,
de quando  éramos namorados.

Sinto saudades,
de tudo o que eu vivi,
sinto saudades de ti. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Insônia II

Procura-me em horas indevidas,
Atormenta a minha vida,
Tu és uma constante inconveniente,
Que afeta a minha a mente.

É a minha amante preferida,
Entre todas que eu tive na vida,
Contigo perco a noção da hora
Não vejo o que ocorre lá fora

Dentre os meus vícios é o predileto,
Consome todo o meu eu por completo,
Quando dou por mim,
A minha noite já chegou ao fim.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ilusão...

Toda noite você chega à mesma hora,
Ao amanhecer você vai embora
Leva contigo toda minha energia,
Deixa-me esgotado para mais um dia.

Quando a noite se aproxima,
Eu já sei que serei a vítima
Tento fugir em vão
Não consigo, não mando no meu coração.

A noite toda me faz companhia,
Tu és a minha agonia,
Repousa delicadamente sobre a minha cama,
E logo pela manhã me abandona.

Pergunto o seu nome novamente,
Olho nos seus olhos e sei que tu mentes,
Sussurra em meu ouvido com certo encanto
Mas eu não me engano
Diz-me que seu nome é Paixão
Prefiro chamá-la de Solidão

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Obra...

Antes os que de tudo riam
agora com as memórias se arrepiam
Lembram de tudo o que fora construído,
Recordam-se dos mínimos sacrifícios.
Hoje existem apenas os escombros, pedaços de um coração
Todo arrebentado depois de uma paixão.

Os erros do passado interferem no momento presente
Acreditaram que amar era apenas o suficiente.
Será que havia uma bomba armada desde o começo em suas pilastras?
Será que elas não foram suficientemente reforçadas?

Quando a estrutura se abala
Não adianta colocar reforços,
O jeito é derrubá-la
E começar de novo, sem medir esforços.

Que dessa vez o alicerce seja bem feito,
Construído com muitos sentimentos
Nada de cimentar em cima de ressentimentos.
Tem que deixar de fora todos os sofrimentos.

Quando a obra for concluída
Poderá ser chamada de lar
e depois de um algum tempo nessa vida
Saberás realmente o que é amar.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Companhia...

Companheira constante nos últimos tempos,
Sinto como se fossemos um só.
Unidos por ironias do destino,
Seguimos lado a lado pelo mesmo caminho.

Apesar do desejo constante que você vá embora.
Sua presença me conforta nessas horas
Teimosa como sempre, insiste em ficar
Nunca vai embora antes do dia clarear.

Nesses nossos encontros noturnos,
Aprendemos as ser soturnos,
Hoje mais do que amantes.
Do amor, nós somos os negociantes.

Perguntam-me qual o nome da minha companheira
Hesito, me nego dizê-lo em vão
Decido a minha maneira
vou chamá-la de SOLIDÃO.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ruínas...


 Insônia me consome,
Faz de mim um escravo da noite,
Sob a luz da lua eu continuo minha vida,
Eu sigo, por noites a fio, a minha sina.
A procuro por todos os cantos e esquinas
Não a encontro e restam-me só as ruínas.

Procuro-a por todos os lados,
Não a encontro, fico desesperado.
Paro em um bar e bebo,
Vejo a imagem de um tolo no espelho.

Recordo-me de tempos bons,
De sentimentos puros e sinceros,
Regados à felicidade, sem sofrimentos.
Dou mais um gole, e parto para meu confinamento.

Tranco-me em minha mente,
Não me digas nada do que sentes
Mais uma noite de indecisão.
Tomo outro gole e parto em vão.

sábado, 3 de setembro de 2011

Átrio

No auge da madrugada esse sentimento me consome
toma o meu corpo que se entrega sem resistência.
refugia-se na alma sem a minha anuência,
Luto por noites a fio,
mas não consigo dominar esse sentimento doentio.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ato Não Consumado


Diz-me que é só amizade,
Mas lá dentro, tudo arde.
Quando penso no ato que não foi consumado,
Acordo e vejo que meu tempo está esgotado.

Saio da cama e tomo banho,
Penso em você e me sinto estranho,
Vai-se mais um dia,
Chega à noite e volto para minha cama vazia.

Após muito tempo sinto o gosto de um beijo bem dado,
O calor de um abraço apertado
Acordo assustado e estou novamente atrasado
Percebo que foi um sonho não um ato consumado.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Embora....

Embora possam suportar toda essa dor,
jamais imaginaram viver sem o amor.
Embora possam rir a todo instante,
ainda choram quando se recordam da foto sobre a estante.
Embora possam continuar caminhando,
preferem parar quando percebem que não estão mais se amando.
Embora possam ainda sonhar,
os pesadelos teimam em os acordar.
Embora possam desejar você,
sabem que em um “nós” não podem mais crer .
Embora muitas coisas ainda possam a toda hora,
Sabem que agora é a hora de irem embora.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Saudades V

Absorto em meus pensamentos,
Não vejo o tempo passar e perco a hora,
Na memória lembranças do dia que tu foste embora.
Hoje? Só a saudades sem fingimentos
.
Quando recordo do nosso amor discreto,
Faltam-me as lágrimas, me sinto incompleto,
Sinto saudades de um tempo bom,
Um tempo que quem mandava era o coração.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Amor a-gosto

Caso você acredite que achou sua alma gêmea;

De uma coisa pode ter certeza quanto às coincidências;

A impossibilidade de alguém ser igual a você é evidente,

Pois uma hora ela fará algo que você jamais faria mesmo sem precedências

E enquanto você tiver um coração que arde em amor,

Sentirá por todo o seu corpo o resulto das ausências.

Queimará a sua alma, e sentirá toda a minha dor.

Por mais que tente negar o sentimento,

Isso será mais forte que seu “eu interior”

Consumirá cada parte do seu coração

Transformando o amor em dor.

As lágrimas antes de felicidades,

Agora teimam em cair, que saudades,

O riso, que já foi alegre, bonito e engraçado

Agora é triste, sem graça e desbotado.

Ontem bastava um olhar para se despirem,

Hoje tudo não passam de memórias,

Memórias do amor em que viviam,

Onde importava apenas os prazeres e as glórias.

E ao ver o copo vazio, já no final da noite,

Irá encontrar a felicidade.

Que pedirá licença ao amanhecer

E partirá, deixando somente a saudade.


Smirin/Rocha

sábado, 13 de agosto de 2011

Mais uma noite de Abril


Mais uma noite ébrio,
Sinto no peito um vazio incondicional,
Faz-me sair do sério.
Toda vez que me recordo desse sentimento passional.

Mais uma noite de sono profundo,
Provocado pelo puro malte importado
O despertador toca desesperado.
Sinto ainda o gosto do último beijo dado,

Mais uma noite solitária.
Sinto o perfume da amada
No peito o coração quase salta para fora,
A respiração antes calma e ritmada, agora me falta.

Mais uma noite fria,
De sonhos e desejos,
De medos e anseios,
Sinto saudades do calor dos seus seios.

Mais uma noite qualquer,
Na cama vazia
Sem ter o ser o que se quer,
Somente eu e as minhas manias.

Mais uma noite longa,
E vejo meu copo vazio novamente,
O meu corpo sente falta do seu,
E minha mente, mente.

Mais uma noite em claro,
E meu corpo sente o peso do tempo
Faz-me sentir um certo fracasso
A falta de alguém ao meu lado.

E mais uma noite se vai,
Nesse último copo, o sóbrio sai,
Fica em seu lugar um coração febril
Que ainda sente por ti,
Tudo aquilo que ele sentiu em Abril.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Felicidade de outrora


Toda vez que me lembro do dia em que você foi embora
Sinto saudades de outrora.
No dia em que passou por aquela porta afora,
Levou contigo na bagagem, toda a felicidade.

Hoje sobre a cama repousa a saudades
Em outros tempos já repousou a felicidade.
No peito um coração que ainda bate,
Tento-o convencer de que não é tarde

domingo, 24 de julho de 2011

Tentativas


"Tento escrever e não consigo
Tento esquecer e desisto
Não consigo e tento escrever
Desisto e tento esquecer
Tento escrever e desisto
Tento esquecer e não consigo
Desisto e tento escrever
Não consigo e tento esquecer
Tento escrever e esquecer
Não consigo, desisto."