domingo, 24 de fevereiro de 2013

Monólogo.

Nos monólogos da vida,
converso comigo mesmo.
Com um monte de interjeições,
e sem dúbias interpretações.

Vislumbro um futuro,
diferente do passado.
Construo a felicidade,
com sólidos pedaços de verdades.

Esbaldo-me em luxurias,
me presenteio com sinceridades.
O meu presente,
é um auto-retrato da saudades.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Busco

Busco e não encontro,
por muitas vezes eu me perco
em seu corpo.

Exploro-a em busca do meu tesouro,
em suas cavidades,
encontro o meu ouro.

Em teu corpo satisfaço todo o meu prazer,
em sua alma, pura alma,
encontro toda a essência do meu ser.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

É Quarta!

É quarta-feira de cinzas meu amor,
garrafas e corpos vazios,
espalhados ao longo da vida.
Só isso foi o que sobrou da folia.

É quarta-feira dos vadios,
dia de curar a ressaca, 
tratar as feridas recém abertas
e aguardar as próximas festas.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Alheios

Escrevo sobre tudo o que eu não mais sinto,
às vezes, eu imagino que poderia ser diferente.
Gostaria de conjugar o amor,
não no passado e sim no tempo presente.

Atualmente em outros abraços, o meu aconchego,
em outros sorrisos, o meu paraíso.
Em outras bocas, lábios que me seduzem,
em outros corpos, curvas que me satisfazem.

Mas o sentimento,
ah o sentimento!!! Sempre tão alheio,
se esconde por entre os travesseiros,
nessa noite em que satisfaço todos os meu desejos.



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Carnaval

É carnaval, é carnaval,
peço licença a saudades, 
e desfilo a minha escola na avenida central.

Na comissão de frente, 
o abre-alas retrata o amor,
entre alegorias e adereços
desfilam o ciúmes, as mágoas e o rancor.

Na evolução dessa escola,
ao som do samba enredo,
quem dança é o amor.

Outro mestre-sala se apresenta com a minha porta bandeira.
Eu os observo de longe,
desfilarem pela ladeira.

Por último desfila a bateria,
anunciando em sua batucada
a tristeza da partida.


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Acróstico II

Faz de conta de verdade
Entre tantas e outras histórias
Reescrevo com vitórias
Nossa nova realidade
Antes que eu me perca em seu olhar
Notifico o meu coração
Deixe o que passou para lá
Aproveite o agora para amar.

Amanhecerá em breve
Mesmo que não queiramos
O ontem jamais retornará
Resta para nós o hoje
Independente do que foi o passado
Merecemos, todos merecem, amar e ser amados

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Trêmula

As palavras borradas no pedaço de papel,
são testemunhas desse sentimento tão cruel.
No canto em cima da  mesa,
apenas uma carta escrita com lágrimas vermelhas.
Não mais do que algumas linhas trêmulas,
se perguntando o porquê de eu não mais tê-la.