terça-feira, 25 de setembro de 2012

Outrora II

A dor de quem ama,
o álcool já não mais sana.
No peito, onde a felicidade residia,
hoje somente a tristeza faz moradia.

Sob luz da lua eu a desejo,
fico preso em meus pensamentos.
Chego a perder o meu sentido,
quando o recobro não estou contigo.

Nessa vida de partidas,
luto contra a solidão.
Encontro em outro copo de bebida
a felicidade que outrora residia em meu coração.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vestígios

Nu sobre a cama,
repousa o corpo cansado.
O ato já consumado,
revela o que há tempos é desejado.

Os amantes saciam sua sede,
entre quatro paredes.
Sêmen, suor, pelos púbicos,
são vestígios do que se passa longe do público.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Porvir

Em um curto espaço do tempo,
desejo o que não mais tenho.
Retorno a  minha sã consciência 
e parto em busca da minha essência.

Atravesso a porta mais uma vez,
já não penso no passado que se desfez.
Apenas parto e sigo, pensando, em frente,
com a certeza de que o futuro só a mim pertence.