sábado, 13 de agosto de 2011

Mais uma noite de Abril


Mais uma noite ébrio,
Sinto no peito um vazio incondicional,
Faz-me sair do sério.
Toda vez que me recordo desse sentimento passional.

Mais uma noite de sono profundo,
Provocado pelo puro malte importado
O despertador toca desesperado.
Sinto ainda o gosto do último beijo dado,

Mais uma noite solitária.
Sinto o perfume da amada
No peito o coração quase salta para fora,
A respiração antes calma e ritmada, agora me falta.

Mais uma noite fria,
De sonhos e desejos,
De medos e anseios,
Sinto saudades do calor dos seus seios.

Mais uma noite qualquer,
Na cama vazia
Sem ter o ser o que se quer,
Somente eu e as minhas manias.

Mais uma noite longa,
E vejo meu copo vazio novamente,
O meu corpo sente falta do seu,
E minha mente, mente.

Mais uma noite em claro,
E meu corpo sente o peso do tempo
Faz-me sentir um certo fracasso
A falta de alguém ao meu lado.

E mais uma noite se vai,
Nesse último copo, o sóbrio sai,
Fica em seu lugar um coração febril
Que ainda sente por ti,
Tudo aquilo que ele sentiu em Abril.

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